CPM significa Custo Per Mille (cost per mille) e é na verdade uma estatística criada para anunciantes e não para criadores. CPM é a quantia que um anunciante paga para ver os seus anúncios serem reproduzidos 1000 vezes em vídeos. Mas não basta o anúncio estar no vídeo para ser monetizado. Um anúncio só é monetizado se for visto durante mais de 30 segundos e só ai a visualização onde ele se insere passa a ser considerada como impressão, ou visualização monetizada.
Por isso é que a estatística mais relevante para o criador é o RPM (retorno per mille), que é a quantia que um criador ganha por cada 1000 impressões (ou visualizações monetizadas). Só que, para confundir um bocadinho as coisas, o YouTube refere-se ao RPM como CPM efectivo, cuja sigla é eCPM.
É altamente aconselhável utilizar, no cálculo das receitas, o número de visualizações monetizadas (que o youtube disponibiliza) e não o número de visualizações totais.
Para calcular o eCPM, basta dividir a receita pelo número de visualizações e multiplicar por mil.
O que é que determina o CPM?
- A sazonalidade: se a demanda por anúncios por parte dos anunciantes for grande, então o canal vai beneficiar de um maior CPM. Por exemplo: é normal ter um CPM mais alto em Dezembro, que é quando os anunciantes estão a investir forte e feio em campanhas de natal. Já o contrário acontece em Janeiro, por exemplo.
- As características do canal: basta pensar que, quando os anunciantes decidem comprar publicidade, eles têm ao seu dispor um leque de escolhas relativas aos canais onde querem pôr a sua publicidade. Quanto mais compatível um canal for com as características que os anunciantes procuram, maior será o seu CPM.
- Tipo de anúncio: Alguns anunciantes escolhem pagar por mil visualizações, outros escolhem pagar apenas quando uma visualização resulta numa acção (como clicar no anúncio). Estas diferenças estão contempladas nos vários tipos de anúncios que se seguem.